Muitas vezes a ferida que o outro me causou é a que não quero deixar curar. O sentimento é de que mereço uma restituição, o pagamento da dívida. Mas nem sempre o ofensor vai se arrepender (ou perceber) do que fez, e podemos seguir a vida até nos relacionando com essa pessoa, mas intimamente esperando o ressarcimento. Precisamos aprender que perdoar é uma escolha e no momento em que decido perdoar a liberdade é tanto imediata quanto processada.
A cada dia eu tomo a mesma decisão e escolho perdoar e ser livre. Mas também caminho no processo do perdão, limpando a alma de qualquer ressentimento. Assim, se for preciso conviver poderei desfrutar de uma via de mão dupla, onde posso ir e vir e não mais apenas ir, sem voltar. A corda da dor que me machucava a cada movimento do outro foi cortada. Qualquer boa atitude em minha direção será um bônus, um presente, e não mais o pagamento da dívida. Afinal, passei a régua naquela página e escrevi em letras bem grandes e vermelhas com o Sangue carmesim: Tetelestai - está consumado. O Cordeiro de Deus, que tira o meu pecado (e o pecado do meu ofensor) pagou a dívida. Jesus é suficiente
Texto: Ana Paula
Um abraço e saudades.
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